Às vezes, de noite, subo ao telhado do sótão, sento-me a ver as luzes da cidade e o frenesim do fim dos dias e penso que gostava de ficar ali para sempre. O meu sótão é cor de rosa. Leonor Teixeira, a Ametista
Às vezes, de noite, subo ao telhado do sótão, sento-me a ver as luzes da cidade e o frenesim do fim dos dias e penso que gostava de ficar ali para sempre. O meu sótão é cor de rosa. Leonor Teixeira, a Ametista
Isto porque depois do que escrevi no meu post anterior, deu-me uma pancada daquelas e alterei o template e a imagem de fundo e outras coisitas que, muito sinceramente, me deram uma trabalheira e tanto. Foi mudar a cor de fundo, a cor da descrição, o tipo de letra, colocar um componente aqui, outro ali e mais não sei o quê. Ou seja, quase tudo. Enfim, estou aqui há pelo menos duas horas e, mesmo assim, ainda não estou satisfeita.
Espero que os meus visitantes assíduos e que me são muito queridos gostem da 'minha carinha' nova. Eu e a cor preta. Adoro preto, sabem? Preto no vestir, preto no decorar... Mas vou tentar contrastar a cor da área dos posts com a cor de fundo, para não ficar tudo tão negro.
Bem, com isto tudo, esqueci-me que amanhã tenho de me levantar bem cedinho para ir trabalhar e ainda nem jantei. Vejam só! Trabalhar a um feriado. Mas tem de ser e assim será.
Já não há tempo para jantares entre amigos e conversas de café em noites frias. Já não há tempo para risos ao redor de uma mesa de amizade e danças ritmadas em noites quentes. Já não há tempo para abraços de família e recordações de outrora junto à lareira. Já não há tempo para memórias...
Já não há tempo para nada, a não ser para trabalhar e pouco mais.
Tempo para o bem estar pessoal é pouco, muito pouco. Tempo para a felicidade, quase nenhum. E todos os dias, o espelho vai dizendo que o tempo escasseia...
E assim se vão perdendo os sonhos. Resta a imaginação guardada num cantinho do coração...
Ok. Eu não odeio nada. Portanto, eu não suporto o inverno.
Implica com o meu estado de espírito, se bem que ficar em casa à noite a ouvir chover é bastante reconfortante. Que grande contradição! Compreensível, claro.
O pior é quando tenho mesmo de sair de casa. É um autêntico desastre. Então se estiver vento, pior um pouco. O entrar para o carro a chover e molhar-me toda, o ir às compras com grande ventania e acartar com os sacos... enfim, não sei se abro o guarda chuva, se o fecho, se ele se vai virar a qualquer momento ou mesmo partir-se, em que dedos das mãos seguro a sacaria toda... Grande desgraça!
Para não falar do frio... das camisolas de gola alta, do cachecol e das luvas. E do cieiro nos lábios e das frieiras nas mãos. Ah! Para não esquecer a ponta do nariz gelada e vermelha como a dos palhacinhos!
E mais! Às cinco horas da tarde já é de noite! Horror dos horrores! Não sei como é que há pessoas que gostam desta estação deprimente. Mas como tem de haver gostos para tudo, há que respeitar.
Bem, resumindo... nada como uns trinta graus e um sol a brilhar. Dias longos e noites quentes!
E hoje é noite de halloween! Vivam as bruxinhas, porque elas existem! Eu acredito!