Às vezes, de noite, subo ao telhado do sótão, sento-me a ver as luzes da cidade e o frenesim do fim dos dias e penso que gostava de ficar ali para sempre. O meu sótão é cor de rosa. Leonor Teixeira, a Ametista
Às vezes, de noite, subo ao telhado do sótão, sento-me a ver as luzes da cidade e o frenesim do fim dos dias e penso que gostava de ficar ali para sempre. O meu sótão é cor de rosa. Leonor Teixeira, a Ametista
Ainda não falei sobre o Natal este ano. Afinal, já estamos nesta época festiva e a noite da verdadeira união familiar está quase a chegar.
Sinceramente, o Natal não me diz grande coisa a não ser que gosto do cheiro da época, aquele que se sente no ar nas vésperas do 25 de Dezembro. E as famílias unem-se. Ou fazem para que isso aconteça.
Não nos esqueçamos, no entanto, de todos aqueles que nada têm. Dos que não têm família, dos que não têm um amigo que seja, dos que não têm ninguém.
Quando vejo a agitação das pessoas nas ruas iluminadas de efeitos natalícios, a olharem para as montras cheias de coisas boas para comprar, imagino quem não pode fazê-lo. As lojas atulhadas de gente que se atropela, para conseguir isto ou aquilo antes que esgote, transmite-me um certo sentimento de revolta.
Isto faz-me lembrar cada criança que, ao passar na rua, pára em frente a uma vitrina com brinquedos ou a uma pastelaria cheia de doces e ali fica, a olhar para o que não pode ter. E permanece parada, porque não pode entrar.
É por isto que o Natal não tem muito significado para mim. Por outro lado, há a partilha da família. O estar perto de quem se ama verdadeiramente.
O ano passado fiz um poemazinho que está no meu blogAsas Perdidas e dediquei-o a todos os meus visitantes. Este ano, para além de ser dirigido aos que me lêem, é dedicado a todos os que não podem ter um Natal melhor.
Apesar de andar meio adoentada desde terça feira e ter ficado estes dias em casa, ganho sempre umas forçazitas para vir até aqui. Que ricas férias! Sim, porque eu estou de férias e estão quase a acabar. E boas que foram! Com febre, uma tosse daquelas, falta de ar e já chega. Mas hoje estou melhorzinha, obrigada.
Bem, isto para dizer que devem pensar que eu passo a vida nas mudanças aqui no meu recanto. E, efectivamente, é o que tem acontecido.
Porque pensei e voltei a pensar e cheguei à conclusão de que Danças em Silêncio era uma descrição que não tinha, de todo, a ver com o género de blog que havia criado. Enfim, de tanto pensar, comecei a deitar fumo e explodi com estes título e subtítulo que, penso, são para ficar.
Também tenho verificado que, últimamente, as minhas inspirações andam sem jeiteira nenhuma, o que me anda a irritar solenemente.
Mas porque não criar posts diferentes, para além do que dizer o que me apetece no momento? Bem, porque realmente escrevo o que me apetece. Ando numa fase de escrever algumas cenas à toa e deixar algum tipo de lamechices a um canto. Se bem que no meio das tais cenas à toa, as ditas lamechas vão permanecendo.
Afinal, eu acho que o meu problema de momento é estar a precisar de descansar já que a noite anterior foi mal dormida, não sei se pelo cair da chuva se pela grande ventania que por aqui passou. Se pensar um bocadinho, com certeza que chego à brilhante conclusão de que deve ter sido dos restos da gripalhada que me atacou! Daah!
Resumindo e concluindo, aqui sou feliz porque quando escrevo, danço e quando danço sou feliz.
Mai nada! E agora vou dançar para o vale dos lençóis.
Como cita a Equipa, eis as regras deste desafio: 'Elejam a vossa melhor canção de amor num post e atribuam-lhe depois a tag de 'melhor canção de amor'.
Mas acreditem que não foi fácil esta escolha porque, na minha opinião, há um leque de músicas que poderiam incluir-se nas melhores de sempre.
'She' não é a minha canção de amor, mas a que considero ser uma das melhores.
Apesar de o original ser de Charles Aznavour, confesso que o Elvis Costello deixa qualquer eterno romântico incurável em silêncio.
Beijinhos à Equipa do Blogs do Sapo. É sempre muito bom participar neste tipo de desafios.
Loucura no sentido de querer ter tempo para tudo e não ter tempo para nada.
Afinal, depois de dois turnos no espaço de vinte e quatro horas é obra, principalmente quando um deles foi deveras desgastante. Depois do desgaste total, ficar a trabalhar até de manhã deixa qualquer um de rastos.
Isto para dizer que voltei a fazer alterações no meu blog e que cada vez me sinto menos satisfeita com o resultado das mesmas. Não tarda, torno a mudar o template e volta tudo ao início. Ou reinício?
O que eu queria dizer realmente não era nada disto mas sim que, nos últimos tempos, tenho tentado convencer a minha irmã Guida a criar um blog porque acho que a 'gaja' tem jeito para escrever. Muito jeito mesmo. Atenção! Não é por ser minha irmã.
E não é que ela me ligou há umas horitas a dizer que já tinha criado o dito blog mas que não percebia nada disto?! Calculei logo a cena, porque isto das configurações tem muito que se lhe diga.
Mas já fez um post que, por sinal, adorei. A minha maninha tem mesmo veia poética! Ora aqui está o endereço:
E eu bem queria ter comentado os seus dois últimos posts mas, sinceramente, não tive ainda tempo para fazê-lo. Mas aproveito para agradecer-lhe o facto de me ter adicionado mal colocou o seu blog a público. Sinto-me mimada!
Enfim! Estou francamente feliz pela minha maninha linda. E também pelo meu amiguinho segredo.