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O meu sótão é cor de rosa

Às vezes, de noite, subo ao telhado do sótão, sento-me a ver as luzes da cidade e o frenesim do fim dos dias e penso que gostava de ficar ali para sempre. O meu sótão é cor de rosa. Leonor Teixeira, a Ametista

O meu sótão é cor de rosa

Às vezes, de noite, subo ao telhado do sótão, sento-me a ver as luzes da cidade e o frenesim do fim dos dias e penso que gostava de ficar ali para sempre. O meu sótão é cor de rosa. Leonor Teixeira, a Ametista

Natal 2009=Natal 2008

 

Eis o que escrevi o ano passado sobre o Natal e transcrevo agora, porque a inspiração é pouca, o tempo é escasso e o sentimento idêntico.

 

15 de Dezembro de 2008, 23:21.

Ainda não falei sobre o Natal este ano. Afinal, já estamos nesta época festiva e a noite da verdadeira união familiar está quase a chegar.

Sinceramente, o Natal não me diz grande coisa a não ser que gosto do cheiro da época, aquele que se sente no ar nas vésperas do 25 de Dezembro. E as famílias unem-se. Ou fazem para que isso aconteça.

Não nos esqueçamos, no entanto, de todos aqueles que nada têm. Dos que não têm família, dos que não têm amigos, dos que não têm ninguém.

Quando vejo a agitação das pessoas nas ruas iluminadas de efeitos natalícios, a olharem para as montras cheias de coisas boas para comprar, imagino quem não pode fazê-lo. As lojas atulhadas de gente que se atropela, para conseguir isto ou aquilo antes que esgote, transmite-me um certo sentimento de revolta.

Isto faz-me lembrar cada criança que, ao passar na rua, pára em frente a uma vitrina com brinquedos ou a uma pastelaria cheia de doces e ali fica, a olhar para o que não pode ter. E permanece parada, porque não pode entrar.

É por isto que o Natal não tem muito significado para mim. Por outro lado, há a partilha da família. O estar perto de quem se ama verdadeiramente.

 

E aqui vos deixo o meu desejo, aquele que tenho vindo a demonstrar em palavras de há dois anos para cá. Para além de ser dirigido aos que me lêem, é dedicado a todos os que não podem ter um Natal melhor.

 

Que os vossos desejos

venham embrulhados de saúde

e envoltos em laços de carinho...

Que vos seja permitido acreditar

na realização dos vossos sonhos...

...dia após dia...

 

Feliz Natal para todos!

 

 

por Leonor Teixeira, a Ametista

PLÁGIO. Até quando?

 

Um dia, há bem pouco tempo, deixei um comentário a este texto da amiga Ennoea no seu blog  O Rosto e a Máscara, depois de ter lido este post aquando da sua revolta perante o conhecimento que teve ao ter sido alvo de plágio.

Acreditem que hoje sinto o mesmo depois de ter descoberto, através do copyscape, que agarraram neste texto que EU ESCREVI em 21 de Junho de 2009 para a Fábrica de Histórias e aparece agora neste blog datado de 20 de Outubro de 2009, neste outro com data de 6 de Setembro de 2009 e até neste fórum há dois meses atrás (sem data).

 

A cópia:

O Silencio das Palavras

S£ntidos

Fórum

 

Repito e volto a repetir, tal como o fiz aqui:

Crimes desta natureza têm de ser banidos, sinto-me na obrigação de 'gritar' que há quem copie de forma fraudulenta os trabalhos que são nossos.

Então, afinal, nós escrevemos e os outros é que subscrevem as nossas palavras? Sabemos lá nós por onde 'andam os nossos blogs'?

É lamentável e revoltante criar um espaço próprio e existirem pessoas capazes de copiar o que não lhes pertence, não dando crédito ao verdadeiro autor e, para além disso, alterar os textos originais.

Uma total falta de respeito para comigo, neste caso, e para com o que escrevo. Como é possível tanta falta de integridade? Tanta falta de honestidade?

A todas as pessoas vítimas de plágio, eu também faço parte dessa injustiça! Ou pior, crime! Os plagiadores têm de ser denunciados! E fiquem os mesmos a saber que, mais cedo ou mais tarde, são descobertos e os seus nomes podem vir a ser divulgados. E mais acções poderão ser postas em prática! Respeito às obras e aos seus autores! Há que lutar contra este crime!

 

Há que tomar medidas, certo?

 

por Leonor Teixeira, a Ametista

Reencontro

 

Querido Duarte,

 

Queria escrever-te mais uma carta mas, desta vez, sem falar de corações destroçados, de sentimentos desencontrados. Queria escrever-te uma carta, sim, mas construída de palavras doces e coloridas, sem mágoas e lágrimas.

Não quero histórias sobre confissões do que senti por ti, dos gritos silenciosos de um amor que durou demasiado tempo, tanto que não sei quanto. Não quero histórias que ficaram entre o partir e o ficar, sem princípio, meio e fim.

Sabes? Gostaria de falar-te de outras coisas. De sonhos, de desejos, de fantasias que foram preenchendo as horas dos meus dias.

Gostaria de falar-te da beleza que ficou por descobrir, dos passeios que ficaram por concretizar, do tanto que tivemos por inventar, das coisas mais simples da vida que deixámos por partilhar.

Queria dizer-te, até, que poderíamos ter alcançado o inatingível. Sabes que através dos sonhos tudo se torna possível? O nosso imaginário consegue chegar até onde a nossa alma nos levar. E tudo se torna tão bonito.

Posso contar-te que, juntos, já caminhámos à beira mar numa praia deserta, contemplámos o por de sol num fim de tarde de verão sentados na areia. Mergulhámos, lado a lado, numa onda branca e conseguimos chegar perto dos mais belos corais no fundo do mar. Depois de admirarmos um mundo de mil cores onde se respira natureza pura, nadámos de mãos dadas até à superfície dos oceanos. Para lá das águas cristalinas, sentimos o sol de um dia acabado de nascer que nos iluminou o rosto. Lembras-te da nossa dança na praia? Aquela que ficou por inventar? Conseguimos ondular os nossos corpos e enlaçámo-nos numa agitação lenta dos sentidos. À nossa volta, o som do mar cruzou-se com o cântico das gaivotas e, antes de partirmos, desenhámos o nosso nome na areia. Sabes? Ainda sinto o sabor a sal que ficou na nossa pele.

Juntos, percorremos estradas limpas e frescas, caminhámos devagar por entre montes e vales, saltámos nas pradarias. No final, descansámos abraçados debaixo de uma árvore no bosque secreto que guardou os nossos beijos. Consegues sentir o aroma das flores campestres? Tenho uma guardada nas páginas do livro que escrevi para ti.

Gostaria de falar-te do quanto acreditei que tudo poderia ser possível. Da esperança de ver-te chegar com uma rosa vermelha na mão e um brilho no olhar. Dos teus braços abertos para me levarem até ao mais alto dos rochedos e, de lá, admirar contigo a mais sublime das paisagens. Das semanas a viver-te por completo, dos meses de partilha, dos anos a teu lado com sorrisos.

Queria pegar nas palavras que te escrevi e declamar-tas num poema eterno. Queria recitar-te, num cenário de neve a cair numa noite de dezembro, o que a minha alma viveu por nós.

Gostaria finalmente de confessar-te que, ao reencontrar-te, senti confiança. Coragem para gastar a minha voz num grito e exclamar, de coração aberto, que renasceu a minha capacidade de lutar. Lutar, mas desta vez, por mim. Porque agora, mais do que nunca, quero recuperar a minha liberdade. A de ser feliz. Concedes-me esse direito?

 

Laura

 

por Leonor Teixeira, a Ametista

por: Leonor T, a Ametista

img1514942427922(1).jpgo outro lado do sótão

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comentários arrecadados

  • Ametista

    Querido Cúmplice, Obrigada por passares pelo meu s...

  • cumplicedotempo

    De acordo com tudo o que disseste, e mais encantad...

  • Ametista

    Querida Green,Obrigada por passares por aqui.. É s...

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    Querida Leonor,É sempre um prazer ler um texto teu...

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    Obrigada.. desculpe o tardio da resposta. Sabe? Já...

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