Às vezes, de noite, subo ao telhado do sótão, sento-me a ver as luzes da cidade e o frenesim do fim dos dias e penso que gostava de ficar ali para sempre. O meu sótão é cor de rosa. Leonor Teixeira, a Ametista
Às vezes, de noite, subo ao telhado do sótão, sento-me a ver as luzes da cidade e o frenesim do fim dos dias e penso que gostava de ficar ali para sempre. O meu sótão é cor de rosa. Leonor Teixeira, a Ametista
O Plagiador - HC Poesias - não se dignou a responder aos meus comentários nem tão pouco se deu ao dever de me deixar um pedido de desculpas, tendo já apagado alguns dos meus textos do seu blog.
Encontrei um plagiador que copiou imensas histórias minhas em Agosto de 2011 alterando do seu conteúdo substantivos e adjectivos, tempos verbais, nomes de personagens e títulos.
Pedi ao rio das memórias que corresse a meus pés e me deixasse ficar junto às bermas, onde acabam as ausências. E tu vieste até mim.
Trazias contigo retalhos de um lugar onde as palavras ficaram, embebidas nas lagoas do tempo, esquecidas pela demora das angústias.
Vieste, despido de encontros, transbordavas emoções do que não viveste e confessaste-te no silêncio dos atalhos.
Colheste uma flor do meu jardim e enfeitaste os meus cabelos, sentiste o aroma a Primavera que disfarçou o Inverno, ajoelhaste diante de mim e disseste:
'Voltei para ter o teu perdão ou morreria no vazio dos desertos, sem letras e sem sentidos e onde tudo acaba em solidão'.
Acordei de um sonho. Estava sentada na berma de um rio que corria a meus pés. Ao longe, um deserto envolvia um lago azul onde palavras repetidas dançavam nas areias.