Às vezes, de noite, subo ao telhado do sótão, sento-me a ver as luzes da cidade e o frenesim do fim dos dias e penso que gostava de ficar ali para sempre. O meu sótão é cor de rosa. Leonor Teixeira, a Ametista
Às vezes, de noite, subo ao telhado do sótão, sento-me a ver as luzes da cidade e o frenesim do fim dos dias e penso que gostava de ficar ali para sempre. O meu sótão é cor de rosa. Leonor Teixeira, a Ametista
Às vezes, de noite, subo ao telhado do sótão, sento-me a ver as luzes da cidade e o frenesim do fim dos dias e penso que gostava de ficar ali para sempre. O meu sótão é cor de rosa. Como são todos os meus sonhos.
Quando era criança, fugia para o quintal da minha casa, subia ao olival pela figueira e vivia num mundo à parte. Depois, ouvia vozes chamarem por mim, era a minha mãe e a minha avó que não gostavam que eu me escondesse no meio do arvoredo e da bicharada. E eu gostava tanto. Mas depois descia e regressava a casa. Mais tarde, fugia outra vez e subia umas escadinhas que iam dar ao velho telhado do sótão e ali ficava, a olhar as estrelas e a inventar histórias, palavras e sonhos.
Ainda ando por cá. Meio escondida e/ou desaparecida, meio desmotivada talvez, mas a blogosfera será sempre o meu mundo desde 2007. O mundo das letras fará sempre parte de mim, da minha alma. Até pedaços fotográficos. E pintura. Como eu gostava de pintar.
Há quase 15 anos, portanto, que este blog existe. Já mudou de nome tantas vezes, até de endereço, mas nunca deixou de existir.
Também tenho de vos visitar, a vós, que sempre estiveram presentes e por cá continuam. Espero que sejam tão felizes tal como eu fui durante anos.