Natal 2009=Natal 2008
Eis o que escrevi o ano passado sobre o Natal e transcrevo agora, porque a inspiração é pouca, o tempo é escasso e o sentimento idêntico.
15 de Dezembro de 2008, 23:21.
Ainda não falei sobre o Natal este ano. Afinal, já estamos nesta época festiva e a noite da verdadeira união familiar está quase a chegar.
Sinceramente, o Natal não me diz grande coisa a não ser que gosto do cheiro da época, aquele que se sente no ar nas vésperas do 25 de Dezembro. E as famílias unem-se. Ou fazem para que isso aconteça.
Não nos esqueçamos, no entanto, de todos aqueles que nada têm. Dos que não têm família, dos que não têm amigos, dos que não têm ninguém.
Quando vejo a agitação das pessoas nas ruas iluminadas de efeitos natalícios, a olharem para as montras cheias de coisas boas para comprar, imagino quem não pode fazê-lo. As lojas atulhadas de gente que se atropela, para conseguir isto ou aquilo antes que esgote, transmite-me um certo sentimento de revolta.
Isto faz-me lembrar cada criança que, ao passar na rua, pára em frente a uma vitrina com brinquedos ou a uma pastelaria cheia de doces e ali fica, a olhar para o que não pode ter. E permanece parada, porque não pode entrar.
É por isto que o Natal não tem muito significado para mim. Por outro lado, há a partilha da família. O estar perto de quem se ama verdadeiramente.
E aqui vos deixo o meu desejo, aquele que tenho vindo a demonstrar em palavras de há dois anos para cá. Para além de ser dirigido aos que me lêem, é dedicado a todos os que não podem ter um Natal melhor.
Que os vossos desejos
venham embrulhados de saúde
e envoltos em laços de carinho...
Que vos seja permitido acreditar
na realização dos vossos sonhos...
...dia após dia...
Feliz Natal para todos!