Confissão
(Imagem retirada de: google imagens)
Não sei se te amei, confesso. Mas estou certa de que me perdi no dia em que te reencontrei. Lembro-me de sufocar na angústia de não te esquecer, de vaguear errante por sonos despertos, de ver morrer a lua e assistir ao desmaio de cada pôr de sol.
Não quero que me mates a saudade, se não é saudade o que te sinto. Não venhas ao meu encontro, peço-te. Respirar-te é falecer com um sentido de vida por deixar.
Não te amei, não. Afinal, o que é o amor se não traz palavras doces e olhares ternos, se não tem sorrisos e abraços? E tu, tu que nem sabes quem eu sou, faltas-me tão pouco ou, apenas, nada.
Apague-se o teu nome, derradeira aspiração da minha alma, em todas as conjugações do verbo amar.